Por ser uma cópia de jornal, a sua qualidade não é a melhor. Mas não deixa de ser um documento curioso e importante, pelo menos aqui para o blogue.
(Fotografia de autor desconhecido)
(Homenagem ao Homem, ao Escritor e ao Desportista, na passagem do Centenário do seu Nascimento - e enquanto fizer sentido...)
Por ser uma cópia de jornal, a sua qualidade não é a melhor. Mas não deixa de ser um documento curioso e importante, pelo menos aqui para o blogue.
(Fotografia de autor desconhecido)
A história que ele conta tem como título, "A Tampa do Bule". Tudo indica que é autobiográfica, que aborda a separação do pai e da mãe, onde a figura central é o António, um menino de sete anos, cuja idade faz com que os adultos tentem que ele passe um pouco ao lado de todo aquele drama...
Mais uma bela surpresa, descoberta por aí...»
(Texto publicado inicialmente no "Casario do Ginjal")
«Nos anos em que ando mais envolvido com projectos literários, leio menos.
O mais curioso, é esta quase pausa, começar logo em Janeiro, mesmo que no começo do ano ainda tenha bastante disponibilidade para ler.
Este mês pensei que talvez seja possível "fintar" esta quase paragem com a escolha de livros mais pequenos e interessantes... A minha primeira escolha foi a peça de teatro "Uma Sereia Chamada Ermelinda", da autoria de Alexandre Castanheira (lida em dois "actos"...). O mais curioso, foi ter assistido à peça em 2011 (ano da edição do livrinho que me foi oferecido pelo autor...), que se baseava no romance autobiográfico, "Cais do Ginjal", de Romeu Correia, encenada pela Associação Manuel da Fonseca, e nunca a ter lido.
Gostei de ler a peça, porque Alexandre Castanheira não se cinge ao "Cais do Ginjal" (pelo menos foi o que senti...), há por ali pequenas coisas dos "Tanoeiros", do "Tritão" e até de obras biográficas, como a história de vida de Armando Arrobas, que Romeu quase imortalizou.
E tem também uma forte componente de resistência e consciencialização política, através da Ermelinda, que é muito mais que uma "sereia"...
Foi bom reviver lugares e personagens (dentro e fora dos livros), numa obra que tem uma dedicatória muito singular e pessoal...»
(Alexandre era um grande amigo de Romeu e esta peça, acaba por ser mais uma das várias homenagens que lhe fez...)
(Fotografia de Luís Eme - a casa onde nasceu Romeu, antes de se terem realizadas obras de beneficiação)
Esta primeira capa é do boletim da Junta de Freguesia de Cacilhas, que festejou da melhor maneira o aniversário de este seu filho, nascido em Cacilhas.
Uma delas é a leitura encenada de dois contos de Romeu Correia do livro, "Sábado sem Sol", que se realiza hoje, 19 de Maio, às 15 horas.
Nota: Felizmente acabamos por ter conhecimento por terceiras pessoas destes eventos, e como é óbvio, temos todo o gosto em divulgá-los no blogue do Romeu.
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Aproveitou-se a presença de familiares para se falar desta grande figura da literatura e da história local, tal como a proximidade do seu aniversário, juntando também outros aniversariantes conhecidos, que também nasceram a 17 de Novembro, mas em anos diferentes.
Deu-se depois um relevo especial ao seu livro "Os Tanoeiros", porque o pai do Mário fez parte da Cooperativa de Tanoeiros, que existiu no Ginjal, que foi de tal forma inovadora, que começou a assustar os donos dos armazéns de vinho locais, que não tiveram qualquer problema em mandar vir pipas da zona do Porto... para destruir aquele sonho bonito dos operários almadenses desta arte. E conseguiram, claro.
Toda esta aventura está muito bem documentada no romance do Romeu, que começou por ser "Gandaia", porque não lhe autorizaram que se chamasse "Os Tanoeiros".
Só depois da Revolução de Abril é que voltou a ter o seu verdadeiro título, numa nova edição.
Pois é, hoje o Romeu faz 104 anos. E sabe bem recordar a vida deste extraordinário contador de histórias.
[In "Gente D'Almada", Romeu Correia o Escritor e o Desportista", entrevista de Luís Alves Milheiro]
(texto publicado inicialmente no blogue "Olhar (e amar) o Tejo", a 30 de Junho de 2021)
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)
Descobrimos recentemente o folheto da festa, ilustrado com uma aguarela de Cacilhas, de Carlos Canhão.
Foi um encontro memorável de Romeu Correia com Amália nos palcos, num tempo em que a televisão transmitia peças de teatro...
(Fotografia de autor desconhecido)
Foi por isso natural que esta peça fosse editada algum tempo depois (1956), enriquecendo a bibliografia de Romeu Correia.
(Embora esta rúbrica se chame "Um Livro por Mês", a sua periodicidade é variável, como já perceberam)