O primeiro romance de Romeu Correia foi o "Trapo Azul", editado em 1948, numa edição de autor, que acabou por ser, de alguma forma, a continuidade de um dos contos mais polémicos do "Sábado sem Sol".
Romeu voltou ao pequeno mundo das "costureiras", tão exploradas pelas "mestras", oferecendo-lhe mais profundidade e dramatismo.
O romance voltou a ser bem acolhido pela crítica, especialmente por João Gaspar Simões, que escreveu no "Sol" (21 de Maio de 1949):
«… E o certo é que não conheço romance
português (“Trapo Azul”) de intuitos “populistas” onde o povo, na sua trivial
realidade, seja evocado com mais verdade e maior força.»
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