Com apenas um ano de idade Romeu e os pais mudaram-se de Cacilhas para o Ginjal, para a casa dos avós paternos, Josefina e José Correia (que tão importantes foram na sua vida...).
É aqui que cresce, deslumbrado com a beleza única do Tejo, com todo aquele movimento diário de operários junto ao cais e também com a miudagem que vagabundeava por ali, desde muito cedo entregues a eles próprios...
Não é por acaso que o Tejo e o Ginjal são dois espaços com grande destaque na obra literária de Romeu Correia, especialmente nos livros: "Sábado sem Sol" (contos); "Trapo Azul" (romance); "Gandaia" - depois "Os Tanoeiros" - (romance); "Jangada" (teatro); "Um Passo em Frente" (contos); "Tritão" (romance) ou "Cais do Ginjal" (romance).
(Fotografias de Júlio Dinis e Luís Eme - o Ginjal nos anos 1950 e na actualidade. Romeu viveu na casa junto ao guindaste...)
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