Se falei do volume da crítica teatral, não poderia ignorar o de crítica literária ("Crítica III- Romancistas Contemporâneos, 1942 - 1961"), no qual João Gaspar Simões fala das seguintes obras de Romeu Correia: "Trapo Azul" (p 267); "Calamento" (p 273); "Gandaia" (p 278).
Achei curiosas as palavras do crítico ao escritor Romeu Correia, na sua primeira nota crítica: [...] «Romeu Correia, autor de dois livros apenas, Sábado sem Sol, que não conheço, e Trapo Azul, de que me estou ocupando - é um jovem cheio de talento que insuflou ao "neo-realismo" decrépito uma vida que o "neo-realismo" nunca tivera entre nós. Ao que suponho, Romeu Correia não é um bacharel enamorado dos bas-fonds da vida proletária nacional - é um operário que no seu autodidactismo encontrou maneira de animar literariamente a experiência de algumas vidas que ao trabalho manual devem as canseiras do corpo e as feridas do coração.» [...]
Sem comentários:
Enviar um comentário