quinta-feira, 6 de julho de 2017

A "Balada Ecológica" do Romeu


Como já contámos por aqui, Romeu Correia em 1987 escreveu vários poemas para o álbum " Luísa Basto Canta Romeu Correia", lançado em sua homenagem, na passagem do seu 70.º aniversário. Publicamos um que, embora não queira nada com a rima, ele fez questão de que fosse cantado (era o preferido dos netos, ainda pequenotes na época...).

Balada Ecológica

Tejo meu, rio nosso, Tejo amigo,por que corres tão sujo, poluído ?
Por que corres tão sujo, poluído ?  
Teus peixes, teus peixinhos e peixões
viviam tão felizes e comiam-se
tão fraternalmente. (bis)
Que saudades dos belos golfinhos
a bailar sobre as ondas…
Que é das ostras, camarões e lagostins?

Tejo meu, rio nosso, tejo amigo, por que corres tão sujo, poluído?
Que é das ostras, camarões e lagostins?

Tejo meu, rio nosso, tejo amigo, por que corres tão sujo, poluído?
Tejo meu, rio nosso ,Tejo amigo
que te fizeram os   homens,
alguns homens de negócios ?
Guerras  e tramoias ! Guerras e tramoias !
Ó meu Deus olhai pelos peixinhos deste mundo
e castigai os homens tubarões
glutões,  insaciáveis e perversos.

Tejo meu, rio nosso, Tejo amigo, por que corres tão sujo, poluído ?
Tejo meu, rio nosso, Tejo amigo…

Romeu Correia

Nota: Deixamos aqui um agradecimento especial à professora Edite Condeixa, que nos cedeu este poema e é (felizmente) uma das grandes activistas das comemorações do Centenário do Romeu.

(Fotografia de Luís Eme)

1 comentário:

  1. O poema é fraquito. A cantora almadense deve ter feito um enorme esforço para lhe dar musicalidade.

    Rui Marques

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